Democracia

O PNR é um partido legal, um partido considerado democrático, que concorre legalmente a qualquer tipo de eleições democráticas do país. FODA-SE! (sem asteriscos) É isto que é a democracia, em Portugal?
Divagações à solta, numa mente ainda mais à deriva
O PNR é um partido legal, um partido considerado democrático, que concorre legalmente a qualquer tipo de eleições democráticas do país. FODA-SE! (sem asteriscos) É isto que é a democracia, em Portugal?
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Em Portugal existiam, em 2005, cerca de 276 000 cidadãos estrangeiros com estatuto de residente, a maioria dos quais na região de Lisboa e Vale do Tejo. A distribuição por sexo está cada vez mais equilibrada, embora o número de imigrantes so sexo masculino ainda seja superior. A maioria destas pessoas encontra-se na idade activa - dos 20 aos 44 anos.
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1. A probabilidade de ocorrência de um acontecimento é igual ao quociente do número de casos favoráveis pelo número de casos possíveis;
2. A teoria pavloviana do Condicionamento Clássico defende que um estímulo A pode obter uma resposta/reacção B se antes estiver associado a um estímulo B (que provoca essa resposta):
Estímulo B --------------------------» Reacção B
Estímulo A + Estímulo B ----------» Reacção B
Estímulo A --------------------------» Reacção B
3. A teoria do Condicionamento Operante, de Skinner, defende que um reforço positivo faz com que o comportamento que o originou se repita, enquanto que um reforço negativo ou uma punição faz com que este se extinga;
4. Quando pretendemos provar que A causa B, realizamos testes estatísticos. A análise desses testes vai permitir rejeitar ou não a hipótese nula (H0), que é definida por uma igualdade e que geralmente queremos rejeitar. É-nos permitido rejeitar H0 quando a probabilidade de a rejeitarmos sendo ela verdadeira é muito pequena (geralmente, inferior a 0.05).
Tudo isto é lógico, racional, seguro, calculável, etc, e podia ajuda-me a tirar da cabeça a ideia de que isto pode correr bem:
1. porque a probabilidade de que isso aconteça é muito pequena;
2. porque os momentos "bons" que passamos estão associados aos "maus" e isso faz com que as minhas reacções/emoções sejam também elas negativas, mesmo nos bons momentos;
3. porque as "punições" que o meu comportamento origina, da tua parte, fazem com que eu o iniba...
Mas não dá.
E tudo por causa da 4ª alínea.
Porque até me é permitido rejeitar o "vai dar certo", visto a probabilidade de rejeitar sendo verdadeiro ser tão pequena.
Mas não consigo deixar de arriscar. Nunca consigo.
Não consigo deixar de pensar nesses 0.05.
Não consigo deixar de apostar na hipótese nula, apesar de tudo apontar para que esta esteja errada.
Porque não consigo viver com a ideia de que ela pode estar certa, e eu não arriscar.
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Nunca percebi se o Lobo-Mau que come o capuchinho e a avó é o mesmo que quer comer os três porquinhos.
Têm o mesmo nome, são ambos lobos e ambos querem comer algo que não quer ser comido.
Parece-me que se trata da mesma criatura.
Só não percebo porque é que isso não é referido em nenhuma das duas histórias.
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Foto tirada e cedida por PhoenixOcean
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É, além disso, o Dia Mundial da Floresta, o Dia da Árvore, o Dia Mundial da Infância, o Dia Mundial do Sono, o Dia Mundial para a Eliminação da Discriminação Racial e o Dia Mundial da Poesia. A propósito deste último, e indirectamente ligado com alguns dos outros, decidi colocar aqui a tradução brasileira de um dos "meus" poemas preferidos.
"O Analfabeto Político" (Bertolt Brecht)
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
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Ao publicar o post anterior, senti-me injusta para com aquele que considero ser o maior escritor de todos os tempos. Não o melhor, mas com toda a certeza o maior, na minha opinião: Gabriel García Márquez, Gabo.
Assim, para me redimir, vou falar aqui um pouco daquela que considero ser a sua melhor obra e que é, sem dúvida alguma, o meu livro preferido.
Cem anos de solidão (Cien Años de Soledad), é um livro realista, mas absolutamente fantástico.
O livro conta a história de 100 anos de vida da família Buendía, onde se acompanham várias gerações. Foca aspectos políticos, psicológicos, sociais, relacionais, económicos, amorosos, etc. Cada personagem encerra um mundo dentro de si, estão perfeitamente caracterizadas.
Depois de ler "Viver para contá-la", uma auto-biografia do autor, percebi que muito do que ele descreve neste livro é baseado na sua própria vida e penso que é sempre bom quando um livro mundialmente famoso se baseia em vidas vividas, é sinal de que estas valeram mesmo a pena.
O difícil, neste livro, é decorar as personagens. A sério. Além de serem uma data delas, os nomes são quase sempre os mesmos: nas personagens masculinas, uma série de combinações dos nomes Aureliano, José e Arcádio.
Sugiro a sua leitura, absolutamente. E umas 100 vezes, como eu já li.
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Vou fazer uma coisa que não tenho o hábito de fazer: recomendar um livro que ainda não li. Enquanto pesquisava opiniões sobre os contos de fadas, encontrei referências a um livro de Jakob Arjouni, um escritor alemão: "Idiotas - Cinco Contos de Fadas". Aqui vai a sinopse:
«Imagine que uma fada lhe concede um desejo. Vai conseguir pensar no tal desejo? Tenha cuidado. Tenha muito cuidado…
Imagine que é visitado por uma fada e que tem a possibilidade de ver um desejo realizado. Não é uma fada no sentido tradicional do termo, mas uma lacónica funcionária administrativa com uma agenda completamente preenchida e excesso de trabalho, que imediatamente lhe explicará que não pode desejar nada que pertença aos domínios da Imortalidade, da Saúde, do Dinheiro e do Amor, para a seguir lhe chamar a atenção para o facto de a satisfação dos desejos nem sempre resultar da forma que esperamos. Como todas as outras coisas na vida, a satisfação de um desejo tem sempre, pelo menos, duas faces. Talvez então você comece mesmo a pensar no que desejaria realmente, apenas por acreditar que não tem nada a perder. Mas irá conseguir pensar num desejo – no tal desejo? Ou irá optar simplesmente, como a maioria das pessoas, pelo objecto mais caro que a fada tem para oferecer, tipo uma máquina de lavar loiça?»
Penso que vale a pena ler, promete ter os ingredientes que considero essenciais num livro (e numa pessoa): obriga-nos a pensar, rindo - ou faz-nos rir a pensar. Vou tentar encontra-lo e, depois de o ler, falarei do dito com maior conhecimento. Mas aqui fica a sugestão.
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Há um conto deste tipo que, apesar de também merecer algumas críticas, penso que no geral não é tão mau como os citados anteriormente. Falo da menina com cauda de peixe que queria ser humana - "A Pequena Sereia". Existem versões diferentes desta história, mas a que gosto especialmente é aquela que não tem um final (tipicamente) feliz para a jovem sereia. Independentemente do facto de o príncipe ser merecedor do seu amor ou não, de ela se ter humilhado para que ele se apaixonasse por ela, de ter abdicado da família e do seu mundo por uma paixão que não sabia se ia correr bem - Ariel é, p'ra mim, uma menina-mulher de enorme carácter: é decidida, sabe o que quer e é corajosa, porque lutou por aquilo que queria, embora apavorada. Só isto, já bastava para ter a minha mais sincera consideração, mas o ponto alto da história - aquele que me faz gostar tanto da miúda - é exactamente o final: contrariamente ao que é dito nalgumas versões, quando o príncipe casou com a outra, Ariel não sentiu que "todo o seu sacrifício havia sido em vão". Se ela tivesse pensado dessa forma, tinha matado o príncipe para salvar a sua própria vida e regressado conformada ao mar. Mas não. Também não penso que foi um acto altruísta de negação dela própria em prol do amado. Nada disso.
Ela percebeu, sim, que o Amor e Paixão que sentira durante o tempo que passara com ele é que eram a verdadeira vida, e que, por essa razão, a sua já tinha valido a pena.
Preferiu morrer viva do que continuar a sobreviver.
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Não resisti a continuar o "passeio" pelos detestáveis contos de fadas. Desta vez, relembro o célebre "Branca de Neve e os Sete Anões". Além das críticas a fazer à construção completamente sexista das personagens (críticas essas que abrangem quase todos os contos), neste conto há algo específico que me desconcerta: a saliência tão grande da importância atribuída à beleza física. A Raínha-Má queria ser a mais bonita, mas foi ultrapassada pela Branca-de-Neve. Esta, preferiu viver escondida na floresta, bonita, em vez de lutar pelo trono que lhe pertencia, por morte do pai. Não sou, de forma alguma, apologista da monarquia, mas temos que ter em conta a época. Se ela tinha assim tão bom coração, acham "normal" que abdicasse dos seus súbditos, deixando-os nas mãos da madrasta má? Sinceramente, não me parece que a dita personagem seja do tipo altruísta. Eu, no lugar dela, organizaria uma revolução no reino: p'ra já, contaria com o apoio dos meus 7 pequenos e recentes amigos (e certamente com o caçador que me poupara a vida, fiel ao meu pai) - e recuperaria o meu lugar. Mas não. Em vez disso, ficou a fazer de dona-de-casa e assim que lhe apareceu alguém minimamente atraente, casou com ele. Sim, porque apesar de tudo o que os anões e o caçador fizeram por ela, não eram suficientemente atractivos para aquela que era (segundo o espelho) a mulher mais bonita do mundo (ou era só do reino?). Posto isto, não me venham dizer que a raínha é que tinha a mania que era boa.
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Lembrei-me agora de outro exemplo daquilo que considero ser a melhor maneira de transmitirmos os valores às crianças - sim, refiro-me mais uma vez aos pedagógicos contos de fadas.
Lembram-se certamente da história da princesa e a ervilha. Bem, então se se lembram: será que me podem explicar em que parte da narrativa ela mostrou interesse em casar com o príncipe? Se não estou em erro, e tenho quase a certeza que não, ela apenas foi ter ao castelo porque apanhou uma molha do caraças e precisava de um lugar para passar a noite. Mas a raínha (sogra do c****** que ela foi arranjar), pensou logo: "hmm, queres dormir, né? Tá-me cá a parecer que queres é casar c'o meu filho". E então, esperta como só uma raínha de contos de fadas pode ser, decidiu f**** a noite à rapariga com a p*** da ervilha. E a gaja chega ao quarto e deita-se em cima de uma data de colchões e não acha estranho! Quero dizer, se me dessem um quarto p'ra dormir e a cama tivesse vinte e tal colchões eu, no mínimo, perguntava: "PRA QUÊ?". Mas não, a rapariga era tão pura (afinal, era uma princesa de verdade, f***-se!) que não quis chatear as pessoas com pormenores tão sem importância. E é sempre bom ver o carácter da rapariga (que é, aliás, o de quase todas as personagens femininas nestes contos) que, assim que lhe dizem que acreditam que ela é uma princesa de verdade e que pode casar com o príncipe ela não diz "ai" nem "ui" - provavelmente até agradeceu, que eu tou mesmo a ver o tipo. Era assim tão difícil dizer "Hmm. Muito obrigada pela gentileza de me ter deixado passar aqui a noite, mas agora, se não se importam, preferia voltar ao meu palácio e à minha vidinha que eu não conheço o seu filho de lado nenhum e já ando a comer um gajo lá na corte, portanto é óbvio que casar-me com ele - por uma questão de bom-senso - está completamente fora de questão". Custava? A boa educação tem limites!
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Quando era miúda e comecei a ter contacto com este tipo de histórias fazia-me imensa confusão a cena dos príncipes: como lia e ouvia as histórias em português, julgava que a Branca de Neve, a Cinderela, etc eram portuguesas e, por dedução lógica (na altura não sabia que era este o nome, claro), o príncipe da história era sempre o mesmo - o príncipe de Portugal; e a minha mente infantil era povoada por um ódio terrível a esse infame príncipe que andava a "comer" as heroínas todas (bem, na minha mente infantil eles não se comiam, claro, só davam beijinhos). Por isso, como imaginam, procurava todos os defeitos de tal personagem, para confirmar que o meu ódio tinha fundamento. Um deles ainda hoje me faz confusão:
Acham que ele gostava mesmo da Cinderela? O tipo apaixona-se perdidamente no baile e depois vai à procura dela. Então, de maneira esperta, anda de casa em casa à procura do pé onde cabe o sapato que ela deixou cair. Tudo bem. É uma maneira de procurar como outra qualquer, e naquela altura não haviam muitas opções. Mas se ele gostava mesmo dela não acham que o sapato era desnecessário? E se ela tivesse os pés inchados quando fosse experimenta-lo? E não havia mais ninguém a calçar o mesmo número que ela? Imagino a trabalheira que aquela rapariga tinha p'ra comprar calçado. E...quero dizer...ele conhecia-a. Tinha-a visto. Bastava olhar para ela e descobrir que era ela. Não concordam?
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As pessoas não gostam de nós porque adivinham aquilo que desejamos,
As pessoas mostram gostar de nós quando,
sem saberem quais são os nossos desejos,
se esforçam para descobri-los através do que dizemos,
do que pedimos
e tentam desesperadamente satisfazê-los.
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Ontem à tarde, depois da publicação do post anterior, tive a discutir a paixão com um amigo. Temos opiniões bastante semelhantes sobre a maioria dos temas, mas neste estamos completamente em polos opostos. Ele acha que a Paixão está para o Amor como a Excitação para o Orgasmo: "Os seres vivos não gostam de se sentir excitados, o estado de excitação é doloroso - visa a apenas a satisfação e é aí que está o verdadeiro prazer (...). O mesmo se aplica à Paixão: é apenas uma emoção que sentes que visa a plenitude do Amor." - disse-me com aquele ar de professor universitário revolucionário de filme americano, que ele sabe que atrai mas finge que se está "nas tintas". Fiquei intrigada com esta ideia tão fisicamente lógica, principalmente vinda dele e fui pesquisar opiniões de entendidos na matéria. Aquilo que ele me tinha dito tinha-me levado instantaneamente a invocar Freud, por isso fui procurar saber se o meu colega austríaco achava que isso era assim tão linear, e fiquei agradavelmente surpreendida com ele. Passo a citar:
«Freud concluiu que, em grande parte, ou mesmo na grande maioria dos casos, o prazer era acompanhado da descarga de energia impulsiva, e o desprazer do acúmulo dessa energia. Mas havia casos em que o inverso também era verdadeiro, como exemplo citou o aumento da tensão sexual que provocava o prazer. (...) a relação de carga e descarga de energia e os sentimentos de prazer e desprazer não podia simplesmente determiná-los, ou melhor, não eram determináveis. Assim ficou apenas a hipótese que "a proporção e o ritmo do aumento, ou descarga de catexia podia ser um fator determinante". » (http://sti.br.inter.net/mapinto/)
Ou seja, o que o meu amigo disse é válido. Mas o contrário também se verifica.
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Há mulheres que esperam pelo príncipe encantado
Há outras que não acreditam em contos de fadas
Eu simplesmente não os tolero
Não quero ser a tua Cinderela
Não quero que fiques comigo apenas
porque é a mim que serve o sapato de cristal
Quero que me procures tu,
sem qualquer tipo de ornamento
E que me encontres então
não porque algo to indicou
mas porque tu própri@
sem qualquer tipo de convenção
me escolheste.
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Se te olho não te vejo
Porque o que vejo é o que penso
De ti
E esse não és tu
É como olhar para um espelho
E ver o reflexo do espelho em mim
E é assim que não sou
Não quero ver o teu reflexo
No espelho
Porque esse é o teu lado bom.
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Pensar em ti
É como estar diante do mar
Não o conheço
Não o compreendo
Mas vejo-o
E sinto-o
E ouço-o
E é assim que penso nele
E é assim que ele é.
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Procuro em ti a divindade que possuis
Pelo facto de não seres deus
Por teres um corpo que sente
Que toca
Que me toca
E que
Esse sim
me põe em contacto com o céu.
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Zeca Afonso morreu a 23/02/1987, vítima de esclerose lateral amiotrófica.
Será certamente recordado (de maneira positiva) como um resistente que conseguiu trazer a palavra de protesto antifascista para a música popular portuguesa. Espero eu. Mas neste momento já acredito em tudo.
A minha mais sincera homenagem a este grande homem. Até sempre, Camarada!
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