Friday, March 20, 2009

Dormir

Não devíamos ter que dormir. Digo isto, embora o sono seja um estado que curto, particularmente. Mas apetecia-me mais aproveitar esse tempo com actividades que não consigo realizar durante o tempo de vigília que tenho.
Sim, eu sei que se fosse essa a realidade, provavelmente ocuparia esse tempo todo e queria que os dias tivesses mais horas, e por aí adiante.
Mas como não é, quero isso.
Por agora é tudo. Traga-me a continha, sff.

Túnel

Às vezes a solução não está naquilo que encontramos ao fundo do túnel.

Wednesday, March 18, 2009

Estou à espera da ocasião próxima, visando o diálogo mais convencional.

Onde está o Wally?

Porque é que toda a gente procura o Wally?

Se ele se veste de forma a ficar camuflado na multidão é porque se quer esconder.

Ok, uma coisa também é verdade: se ele não quer ser encontrado, porque é que faz aquele sorrisinho de merda quando o encontramos?

Divagar...

Tenho imagens concretas de entidades abstractas, como os dias da semana, por exemplo.
Só que são a preto e branco.
Mas um dia, com a evolução da qualidade de imagem, tenho a certeza que vou descobrir que o meu fim-de-semana é vermelho sangue (mas de um sangue puro, saudável).

Fragilidade

Não há nada mais frágil do que uma pessoa forte. A sua força extenua-a de tal forma que a torna vulnerável a tudo.
Quando isso acontece penso que o aconselhável é aceitar e desfrutar, embora a minha experiência pessoal diga que um chocolate com avelãs também ajuda bastante.

Friday, March 13, 2009

Proibições

A ONU anunciou que actividades como mastigar folha de coca ou beber chá de coca deveriam ser proibidas, falando nomeadamente nos estados andinos do Perú e da Bolívia. A planta de coca, nestes países, é consumida pelas pessoas para afastar a fome ou lutar contra a falta de oxigénio nas grandes altitudes. É utilizada também nalgumas cerimónias religiosas.

Mais uma vez, o etnocentrismo a fazer "das suas". Nada a que não estejamos habituados.

Considero absurda a proibição de qualquer tipo de droga, até porque não há base para tal. Passo a explicar:

  • Se pretenderem abolir as substâncias que alteram o estado psicológico da pessoa, justificando que isso pode acarretar problemas sociais, temos que acrescentar às já ilegais o álcool e subtrair a marijuana (se pretenderem mesmo continuar a considerá-la ilegal, terão que ilegalizar também os ansiolíticos, antidepressivos e toda uma série de medicamentos);
  • Se, ao invés, quiserem considerar como drogas perigosas as substâncias que causam dependência, a lista será ainda mais extensa. Ilegalizariam o café, o álcool, o tabaco, (o chocolate, acrescento, em nome pessoal) e teriam que deixar de ser ilegais aquelas que não estão cientificamente provadas causar dependência;
  • Etc.

MAIS: Porque é que nos maços de tabaco vem a indicação (entre outras) de que fumar mata? Não vejo isso nas embalagens de manteiga ou nos pacotes de açucar refinado.

Um caixote do lixo fechado a cadeado

Há alguns dias atrás, numa movimentada rua de Lisboa a minha atenção foi captada para um facto que considerei insólito: um caixote do lixo, (daqueles individuais, que pertecem apenas a uma moradia ou prédio) fechado.
A cadeado.
A minha mente começou a divagar sobre possíveis explicações para tão singular ocorrência.
E cheguei a uma amarga conclusão: o caixote estava fechado para que ninguém de fora pusesse lá lixo.
Para que o lixo existente fosse apenas o dos "donos" do caixote.
Para não dar azo a que qualquer transeunte se sentisse no direito de o usar, de colocar lá algum detrito, em vez de mandá-lo para o chão - que é público e de todos, logo, de ninguém.
Começo a pensar se valerá realmente a pena continuar a viver num mundo onde as pessoas têm sentimentos de posse em relação a tal objecto.

Thursday, March 12, 2009

Manif 15/03