Wednesday, July 4, 2007

Nascer & Morrer

Quando era miuda e ouvi expressões como "os velhos têm que dar lugar aos novos", levei isso à letra, como qualquer outra criança.
Pensava, assim, que o mundo estava realmente organizado dessa forma: quando um velho morria, nascia um bebé.
Era giro pensar assim.
Até ao dia em que percebi que não só de velhice morre o homem.




Quem substitui quem morre antes do tempo?

5 comments:

Anonymous said...

Ninguém!

Até porque hoje nem se incentiva a natalidade.
Pelo contrário, incentiva-se o aborto.

Confesso que me choca um bocado a ideia de que uma mulher possa abortar a custo zero no serviço nacional de saúde (sem taxas moderadoras) e um idoso cuja reforma exceda ligeiramente o salário mínimo tenha de pagar!

E o doente crónico que desgraçadamente tenha de recorrer "n" vezes a um hospital está sempre a pagar (há muitas doenças crónicas que não estão na lista de isenções).

Já para não falar nos 2 casos de doentes terminais que o Estado obrigou a voltar ao trabalho.

Em princípio concordo com a ideia geral do utilizador pagador, mas na saúde, tenham dó!

Usar contraceptivos ou não usar (com o risco de engravidar ou apanhar doenças) é sempre uma escolha.

Ter uma doença crónica não é uma escolha!

Assim, premeiam-se os maus comportamentos (não tem problema não terem usado contraceptivos - aborta-se à vontade).

Na minha opinião as mulheres que fazem abortos (obviamente excluíndo os casos de violação e demais previstos na lei) deviam pagar uma taxa moderadora pesada.

A questão não está em penalizar as mulheres, mas desincentivar
"comportamentos de risco", talvez um pouco à semelhança do que se faz com o tabaco.

Não se deviam incentivar os abortos, mas sim a assumpção de comportamentos de sexualidade responsável.

O aborto é apenas uma "ponta do icebergue". Facilitismos como estes só contribuem para o aumentar de comportamentos de risco que vão agravar o flagelo da SIDA, hepatites e outras doenças.

Deviam ser incentivados comportamentos responsáveis e, acima de tudo, a natalidade.

Tal como tu dizes, o ideal seria: quando um velho morrer, nascer pelo menos um bebé.

Anonymous said...

Porque motivo teremos nós de estar todos a pagar/financiar a irresponsabilidade ou azelhice de uns poucos?

Hoje em dia neste país parece que só é premiado quem faz mal feito.

Por exemplo, as nossas leis parece que protegem mais o agressor do que as vítimas.

Anita said...

Percebeste mal a ideia, e não partilho a tua opinião.

"Quem substitui quem morre antes do tempo?" não é DE MANEIRA NENHUMA, uma frase que critica a legalização do aborto.

Anonymous said...

Ninguém disse que partilhavas!:)

Mas convenhamos que o comentário encaixou no teu post.

« "Quem substitui quem morre antes do tempo?" não é DE MANEIRA NENHUMA, uma frase que critica a legalização do aborto »

(mas também não a defende!)

Então, nesse caso, é uma frase que critica o quê?

Anita said...

"antes do tempo" - forma "poética" que pretende dizer: "quem não devia morrer". Pessoas. Racionais. Já te disse ao que me referia~. Deixa-me em paz com o aborto, foda-se! :)