Surpresa
A surpresa só me assusta porque não a conheço antes de acontecer. É como os imprevistos: se os conseguisse prever era na boa.
Divagações à solta, numa mente ainda mais à deriva
A surpresa só me assusta porque não a conheço antes de acontecer. É como os imprevistos: se os conseguisse prever era na boa.
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Anita
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Voltaire dizia:"Não concordo com uma só palavra do que dizes mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo".
Eu acrescento que essa tua morte está para breve, e será lenta e dolorosa.
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Conheci um gajo que se chamava Pelágio. Nunca vi ninguém como ele!
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Descobri hoje que o Rato Mickey nasceu no mesmo dia que eu!
Descobri também que existe uma discussão acessa sobre a espécie do dito personagem, por isso resolvi esclarecer com o que acredito ser científico: O Mickey é, de facto, um rato (espécie), que pertence a uma sub-espécie denominada Mus musculus, cujo nome familiar, no Brasil, é camundongo. Assim, o Mickey pode ser chamado Rato Mickey ou Camundongo Mickey, na boa.
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...normal
...cheio
...mais para o cheio
...curto
...mais para o curto
...italiana
...sem a primeira/ sem a ponta
...fraquinho, mas não é carioca
...carioca de café
...descafeínado
...pingado
...com cheirinho
...cheio mas-não-encha-até-cá-acima
...em chávena escaldada / ... escaldado
...em chávena fria
...duplo
...com adoçante
...com gelo
...com natas
...quentinho
... abatanado
...com mais água, etc
Para verem como dá jeito ter trabalhado num café. Lembram-se de mais alguma?
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Não tirava os olhos dela desde há duas horas atrás, e poderia ficar a visualizar todos os seus movimentos por muito mais tempo. Não sentia qualquer vontade de comer, beber, ir à casa de banho...ela era a minha única necessidade vital e olhá-la satisfazia plenamente tudo o que pudesse precisar. Há mais de meia hora que não se mexia, embrenhada na leitura de um qualquer livro policial, que sabia ser do seu agrado. Quase que podia seguir o enredo da historia só de acompanhar as suas expressões, os trejeitos que fazia; um piscar de olhos mais revelador; um virar de pagina abrupto sugeria uma parte emocionante do livro, um bocejo a mostrar que as coisas estavam um bocado paradas no reino ficcional que a prendia. Começou a mostrar algum cansaço depois da 28ª pagina lida; marcou o livro com o que supus ser um cartão de visita, um pedaço de cartolina branco, e levantou-se do sofá. Sabia que não iria dormir tão cedo, apesar de se levantar todos os dias pontualmente às sete da manhã. Sabia-o porque a observara durante toda a semana anterior, e a anterior a essa. Na verdade, quando me debrucei sobre esse aspecto reparei que acompanhava todos os movimentos dela há pelo menos seis meses. Meio ano. Tempo que muita gente consideraria demasiado para se observar uma pessoa. Tempo que seria, para a maior parte das pessoas, suficiente para conhecer de cor o objecto que se observa. E sim, sabia-a de cor. Sabia a que horas se levantava todos os dias; sabia quais os pratos que lhe agradavam mais pelos trejeitos que fazia ao consumi-los; sabia os seus gostos musicais, o que gostava de ouvir e em que ocasiões; sabia a sua profissão, o que tomava ao pequeno almoço, acompanhava desde há muito o seu ciclo menstrual. Sabia mesmo muita coisa acerca dela, talvez até mais do que ela própria. Sim, acredito que a observação comportamental é um método muito mais fiável do que a introspecção. A introspecção é enviesada pelas emoções que existem devido ao facto de observador e observado serem a mesma pessoa. Não digo que não seja possível conhecer-se algo assim, mas como é lógico é um conhecimento muito menos verdadeiro, e a busca pela verdade é o que me move. É essa busca incessante que me faz observar as pessoas desde há muitos anos. Não tenho qualquer formação em psicologia, sou um auto-didacta.
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Sempre ouvi dizer que não há pior cego do que aquele que não quer ver. Habituei-me a utilizar esta expressão tão tipicamente humana para descrever aqueles que pretendiam não se aperceber de algo que os rodeava, sobretudo quando esse algo lhes era desfavorável. Acho que todos nós, com maior ou menor frequencia, já usámos essa tão acertada frase em conversa com outras pessoas. Sim, a frase é bastante acertada, mas apenas para os que felizmente não se viram privados dessa realidade tão bela e útil que é o sentido da visão. Como devem calcular, se tiverem o minimo sentido de solidariedade e de percepção da realidade, para um cego deve ser bastante desagradável ouvir esse tipo de expressões. O nosso "pior", não é, com toda a certeza, o que eles entendem como tal. É-nos extremamente dificil colocar-nos na pele do outro, especialmente quando esse outro é tão diferente de nós, ou não nos é próximo.Isto é um facto inquestionável! Aliás, essa premissa esta na base da maior parte dos problemas da humanidade, desde uma simples disputa de futebol até às Guerras Mundiais.
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"A situação de pobreza entre os que residem em Portugal baixou de 19%, em 2005, para 18%, em 2006. Apenas 1%, mas que em números exactos representa mais de 100 mil pessoas."
Yaaaaaaa.
O número de pessoas com doenças terminais também vai baixando; assim como o número de pessoas que dormem em cima da linha do comboio; e o número de pessoas com fome em portugal? Tudo isto tem tendência a baixar...porque essas pessoas morrem. E como não há muitos a nascer, para os substituir, qualquer dia já não há ninguém nestas situações. E com isto descobrimos a fórmula para acabar com estes flagelos sociais. Fixe.
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A cena que me fode mais nesta nova lei são aquelas pessoas que vão para os cafés com crianças mal educadas e hiperactivas e que não nos deixam beber um café em paz e sossego e que vão dizer coisas do tipo:
"Ah...finalmente pode estar-se num café à vontade, sem ter que levar com fumo".
Aaaaaaahhhhhhhhhhhhh!!
Não percebem que são PRECISAMENTE essas pessoas que nos "obrigam" a fumar?
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Acho piada às pessoas que gostam de utilizar a palavra "literalmente" para dar ênfase ao que estão a dizer, tipo:
- Estou-m'a cagar pra ele, literalmente.
"Não há nada mais terrível do que uma ignorância activa" (Goethe)
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«Mãe, eu quero ficar sozinho... Mãe, não quero pensar mais... Mãe, eu quero morrer mãe.Eu quero desnascer, ir-me embora, sem ter que me ir embora. Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim, outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe? Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento. E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar. Partir e aí nessa viajem ressuscitar da morte às arrecuas que me deste. Partida para ganhar, partida de acordar, abrir os olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe... Lembrar como o mar nos ensinava a sonhar alto, lembrar nota a nota o canto das sereias, lembrar o depois do adeus, e o frágil e ingénuo cravo da Rua do Arsenal, lembrar cada lágrima, cada abraço, cada morte, cada traição, partir aqui com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar...»
in FMI, José Mario Branco.
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Tudo tem um fim. Só a Salsicha é que tem dois. (provérbio alemão)
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Há coisas que nos "passam ao lado" durante quase toda a vida. Geralmente coisas que não nos tocam directamente. Defendemos a igualdade de género, estamos atentos a fenómenos como o racismo e a xenofobia, lutamos pelos direitos das pessoas com deficiência, etc, mas tudo isso na teoria, naquilo que se chama "o geral". Achamos, por exemplo, que todos os locais de acesso devem ser adaptados a cadeiras de rodas, mas quando entramos num edificio sem elevador não nos vêm à cabeça, enquanto subimos as escadas, "se entra aqui um deficiente, não pode subir". Não são coisas que caminhem até ao nosso pensamento de forma automática, a maioria das vezes.
Por isso, não estou surpreendida por nunca ter pensado na questão que dá nome a este post: Porque não existem fraldários nas casas de banho dos homens? Se estão à espera de um discurso feminista, esqueçam - é apenas um discurso humano. Até porque fui dar uma olhada no universo dos blogues e todos os posts que encontrei que se referiam ao assunto eram assinados por homens, nomeadamente pais que se queixavam por irem passear aos centros comerciais com os filhos e terem que entrar na casa de banho feminina para lhes mudar a fralda.
Ok, não é uma questão essencial porque provavelmente (e infelizmente) um fraldário nesse local seria uma coisa muito pouco utilizada, a princípio. Nem é que não seja precisa, mas já viram um macho a trocar a fralda do puto num local apinhado de outros machos? Que falta de masculinidade! Não, claro que não é essencial, aliás, se um tipo não demorar muito tempo nas compras, o puto até pode aguentar a merda até chegar a casa.
Não é essencial, mas é necessário. Porque há coisas que construímos para se adaptarem às pessoas (e.g. rampas para deficientes) e há outras que construímos principalmente para que as pessoas se adaptem a elas, para que haja mudança - essa palavra tão assustadora!
Há o essencial e o necessário, e ambos devem ocupar as nossas listas.
Não concordam? Então podem parar de me dar cinzeiro no café, porque a mim dá-me muito mais jeito mandar o cigarro aceso p'ro chão.
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«- Ah, e tal, o Aznar é fascista e blá-blá-blá...
- ¿Porque no te callas?»
Percebem a ironia da cena? Hmm, é um episódio que poderia servir de base para um texto cómico. Mas, aprofundando um bocado melhor o tema, não achamos grande piada à coisa. A saber, por exemplo:
E por último, mas não menos importante:
Termino com uma frase de George Orwell (in "1984"), que tem a ver com esta questão (não a da beleza da família real, claro) que traduzo para castelhano, dada a situação:
"todos somos iguales, pero hay algunos mas iguales que otros"
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Caros fumadores,
Segundo normas da União Europeia, os isqueiros sem protecção infantil só poderão ser vendidos até Março de 2008. Aproveitem para começar a juntar um número considerável destes objectos, porque a partir dessa altura estes vão passar a ser substituídos por "brinquedos" para as crianças. Parece que já estou a ver a cena :
- "João, dá cá o isqueiro à mãe"
- "Não, agora vou para casa do Miguel e vou levá-lo para brincarmos"
- "Está bem, filho. Mas não demores muito que apetece-me mesmo fumar um cigarro".
Hmm...Fará esta nova lei parte de um plano para que as pessoas deixem de fumar?
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Porque é que fazem isqueiros com protecção para crianças?
Foda-se, não era mais lógico NÃO DAREM OS ISQUEIROS ÀS CRIANÇAS, PARA BRINCAR?
O que é que se segue? Cigarros que custem a puxar? Facas de cozinha que não cortem? Detergentes sem químicos?
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Indo ao site do Portal do Cidadão, reparamos que realmente é muito fácil pedir a 2ª via do Cartão de Contribuinte.
Basta-nos ir a qualquer Serviço de Finanças, preencher um impresso e apresentar o Cartão de Contribuinte, caso o tenhamos (o que julgo que deve acontecer na maioria dos casos, afinal, para que iríamos pedir a 2ª via?)
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Não concordo com a maioria das ideias da actual ministra da Educação. Mas em relação à questão das faltas estou completamente de acordo.
O mundo é cada vez mais global. No entanto, a questão da diversidade não deve ser encarada como um problema, mas sim como uma riqueza, uma oportunidade de troca de experiências.
No caso da aprendizagem, aplicado aqui, é importante salientar que cada pessoa tem o seu próprio estilo, a sua própria organização/ gestão do tempo. Há pessoas que precisam de um maior acompanhamento, de ter as coisas bem explicadas/ definidas e outras que, pelo contrário, funcionam melhor tendo umas bases e depois procurando/ estudando sozinhas. Pessoas mais indutivas e pessoas que chegam lá mais facilmente por dedução. É difícil conseguir um programa de uma disciplina que "agrade" a todos, mas acho que há pequenas questões que se podem conciliar, de modo a que todos os alunos possam "escolher" qual o melhor método para eles próprios.
Além disso, temos que ter em conta que a escola não é apenas um local de aprendizagem, é um lugar onde crescemos e nos tornamos pessoas. E, para que isso aconteça saudavelmente, temos que ter tempo para nos "baldarmos" às aulas para namorar atrás do pavilhão; para fumarmos um cigarro a meias com uma colega, mesmo que depois passemos 2 horas a tossir; para apanhar uma molha no intervalo e demorar mais tempo na casa de banho a secar a roupa; para assistirmos às aulas de educação física dos gajos da turma de desporto, por quem geralmente estamos apaixonadas e para podermos acompanhar os jogos das equipas desportivas na semana do Desporto.
A escola não deve ser um local onde só se fornece informação, mas principalmente um sítio onde se aprende a procurar essa informação. "Não dar o peixe, mas ensinar a pescar".
Porque educar não é só ensinar, é também dar espaço para descobrir.
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Entrevista de José Rodrigues dos Santos, Pública, 7 Outubro
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Ahmadinejad diz que não há homossexuais no Irão.
Dois jovens homossexuais iranianos enforcados pelo crime de...homossexualidade.
Acredito que esteja quase a consegui-lo.
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