As minhas maravilhas
Apesar das piadas que tenho andado a fazer por aí em torno do acontecimento, já votei.

Divagações à solta, numa mente ainda mais à deriva
Apesar das piadas que tenho andado a fazer por aí em torno do acontecimento, já votei.
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Anita
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Acho muito boa esta ideia de se eleger as novas 7 Maravilhas.
Afinal, a única sobrevivente das Sete Antigas (e que é mesmo a mais antiga) é "As Pirâmides de Gizé".
O que precisamos agora é de maravilhas juvenis, com sangue na guelra.
Tipo Stonehenge.
Ou a Acrópole de Atenas.
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Anita
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Gostava de saber, porque me parece que tenho andado enganada desde sempre, qual é o significado da palavra "público", nomeadamente quando nos estamos a referir a um organismo.
Sff.
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"Vem às onze e meia".
"Onze e trinta", corrijo. Onze e meia é 11h06, acho eu.
Mas não. Afinal dá p'ras duas coisas. Afinal, p'ra ele, o autocarro também vem às onze e meia.
Está em Portugal há 7 anos. Nunca tinha saído do Brasil antes disso. «Mas começou faltando dinheiro...aí, meus pai[s] disseram:"vai p'ra Portugal"».
Fala com expressão e voz que não mostram saudade, apesar de as ter da família: os pais, os 6 irmãos. 'Acostumou' com Portugal, gosta do que ele acha serem os portugueses. "Do que ele acha" digo eu, ele apenas refere gostar dos portugueses. Morou 45 dias na Amadora, diz ele. Depois foi para a Charneca, depois para a Costa; seguiram-se uns tempos no Alentejo e finalmente veio morar para aqui.
"Gosto disso aqui. É calmo. Gosto das pessoas daqui, são muito simpáticas."
Pergunta quando serão as festas aqui na zona. Foi nessa altura que o conheci, o ano passado, no café.
"São na 2a quinzena de Julho".
Provavelmente não estará cá. Está a trabalhar em Espanha, agora, onde não ganha muito mais do que ganhava aqui, "mas pelo menos vem todo no final do mês". Pensa voltar p'ra Portugal em breve, já tem saudades. Fala deste país como da sua casa. Uma segunda casa. O antigo patrão quere-o de volta e promete-lhe que as coisas vão ser melhores, que vai poder pagar-lhe tudo ao fim do mês. Vê-se no olhar dele que acredita e quer voltar. Já não é muito novo. Quer voltar. Para casa. P'ra cá.
O autocarro chegou.
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Se eu quisesse seguir sempre em frente,
por onde outros já foram,
à mesma velocidade,
parar onde é suposto,
deixar entrar e sair pessoas
sem qualquer tipo de discriminação...
seria um comboio.
Foto tirada e cedida por PhoenixOcean
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Detesto gravatas.
A razão-mor da sua existência baseia-se no enorme gozo que dá tirá-la ao fim do dia.
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Dos seguintes pares abaixo, indique qual das duas pessoas é o "verdadeiro-mau-da-fita":
a) O Sócrates que mentiu sobre as suas habilitações OU António Caldeira (por exemplo) que falou sobre isso, considerando-o um escândalo democrático?
b) O mestre Américo que "difamou" a Casa Pia, ao denunciar a pedofilia que sempre existiu por lá OU o Provedor da dita Instituição (e o próprio Estado), que deveriam ser quem protege as crianças deste tipo de coisas?
c) O pessoal de Vendas Novas (mesmo todos, CM incluída, claro) que considera que as urgências naquele local são necessárias e as "obrigou" a reabrir OU o Ministério da Saúde, que nunca lá partiu a cabeça?
c) As crianças e jovens que cometem crimes OU a Sociedade que os educa?
d) O Lobo-Mau OU o Capuchinho Vermelho?
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Coitados dos 5 portugueses que vandalizaram a bandeira da Letónia e passaram amargos dias na prisão, sem quaisquer condições. Felizmente regressam a casa, pra junto da família e bem longe daqueles bárbaros que não suportam uma brincadeirinha.
Filhos da puta dos ingleses que vêm p´ra cá só p'ra beber e armar confusão.
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Certo dia, ao telefone com um amigo do Porto, ouvi dele o seguinte:
"Fuoda-se, Ana, às bezes num perceibo nada do que deizes. Raio de prenauncia lisbueita!"
E não é que tenho mesmo?
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A Eutanásia volta à actualidade. Ao que parece, muitos médicos oncologistas que lidam diariamente com doentes terminais defende a sua legalização.
Sou completamente a favor da Eutanásia.
Acho que esta deveria ser facultada a doentes terminais que entendem não ter qualidade de vida suficiente.
E mais.
Acho que deveria ser obrigatória para aqueles que fazem com que a maioria da população não tenha qualidade de vida suficiente.
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Anita
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"No princípio, era o Deserto; e o Sol amava-o, ternamente, todo o dia. No princípio, o Deserto era liso, todo aberto à luz do Sol, que o abraçava, estreitamente, todo o dia. O Deserto era quente e brilhante e vivia numa passividade feliz – quieto e silencioso.
De noite, o Sol queria o Mar, e o Deserto dormia sozinho, na escuridão. Mas guardava o calor que o Sol lhe dera. E vivia quieto e silencioso, numa passividade feliz.
O Vento chegou de noite, quando o Deserto dormia.
Olhou o Grande Deserto solitário. Soprou-lhe devagarinho, num beijo de aragem...e o Deserto sentiu um arrepio e acordou. O Vento soprou com mais força e o Deserto estremeceu.
- Gostas de mim? – perguntou o Vento.
- Sinto uma alegria nova – respondeu o Deserto.
- É a alegria do movimento. Queres que te dê toda a força do meu sopro?
- Sim – gritou o Deserto – Quero!
Então, o Vento abraçou o Deserto com violência. E toda a noite se ouviu a música forte e harmoniosa que, juntos, cantavam num bailado.
Quando o sol, de manhãzinha, voltou, abriu muito os olhos e empalideceu. Alguém passara a noite com o Deserto: em vez de areal sem forma, que se deixava doirar passivamente, era um Deserto novo, de dunas altas, belas e orgulhosas que recusavam ao sol uma das faces.
- Quem te abraçou, Deserto? – perguntou o Sol.
- O Vento! – respondeu.
- Não te bastava a minha luz e o meu calor?
- Nunca me deste vida.
- A tua vida é sombra?
- A minha vida, Sol, recebi-a do Vento. A minha vida é areia em movimento e o som que dela se desprende eu guardo em mim.
- O movimento é dor; o som é queixa.
- Aceito a dor que é a vida; e cantarei, no braço do Vento, a dor e a alegria de criar, com ele, as minhas dunas."
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Anita
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